Finalmente, Mendoza!
Essa cidade é uma maravia. Ou entao é pq estávamos super ansiosos pra chegar na base da ida pro Aconcagua. É aqui onde tudo acontece. Lojas de equipamento, guias, notícias, fofocas, etc.
Depois de uma tranquila viagem de busum desde a megalópole Rio Cuarto (é mesmo, pois trata-se da segunda cidade da província de Córdoba), amanhecemos em Mendoza. Nosso hostel nos esperava pacientemente e tudo foi acertado. O atraso na chegada foi desprezado.
Já tomamos um café naquele Café de sempre, na calçada em frente à casa de câmbio, e a garçonete adorada pelo Rato em 2005 continua por lá, com uma saia cada vez mais curta. Nao, ela nao perguntou por ele.
Os carros continuam sendo um show à parte. Passa cada fubica que nos faz parar e até fotografar. O pessoal é despreocupado com frescuras, definitivamente, o que é ótimo. Hj vi um carro quadradinho, dos anos 70, que era chamado de ¨fusca 4 portas¨ no Brasil. Olhei... estudei... achei que conhecia a coisa... revirei os arquivos mortos da memória, dei uma volta em torno da criança e pow!... um carro extinto estava ali na minha frente, rodando e em bom estado. É um exemplo de manutençao!
Continuamos o besteirol de sempre.
Ao entrarmos no Café, me deparei com Tanos sacando um pente e penteando cuidadosamente os cabelos. Eu quase pedi emprestado.... Penteando o quê, Tanos??
Vimos uns gringos gigantes alugando equipos. Mas os caras eram muito gigantes.. minhanossasenhora... Eu me encolhi e torci para eles nao perceberem que eu tb ia para o Aconcagua. Se nao acho que ia ouvir uma gargalhada cavernosa do tipo daquela do final da música Thriller do Michael Jackson.
Ontem em Rio Cuarto teve um bestirol nao registrado... Lembravamos de piadas de argentinos x brasileiros quando passamos ao lado de um bebê recém nascido que chorava loucamente. Tanos, o Chandler do nosso grupo de Friends, prontamente deduziu: ¨chorou porque nos viu e pensou - por que eu nasci na Argentina e nao no Brasil...¨. ótima...:)
Mas tem que se registrar tb... eles nos adoram e nos tratam muuuuuito bem.
Santo Deus, como tem livraria boa por aqui. Um livro que custaria 200 pratas no Rio sai por uns 72 em Mendoza. Eles têm mais de 15 livrarias em .. digamos.. uns 8 quarteiroes. Ainda nao achei a porra do til.
Assim que puder escrevo mais e jogo umas fotos. Aliás, por falar em fotos, tem uma foto da Magdalena encarando uma chuleta de meio metro quadrado que está ótima. Óia que ainda estávamos no Brasil... imagina o que ela nao está aprontando nas chuletas argentinas.. Assim que possível ela será colocada neste Blog.
A galera que está em Rio Cuarto, David, Eloy, Tadeu e Rosiane, estao monitorando - porra do til - o conserto do Shrek, que será rebatizado como Shrek 2, o Retorno. Se Deus quiser amanha, a tal miercoles, eles poderao viajar para cá no final do dia. Adelantamos tudo por acá e na quinta, depois de acertarmos os detalhes de equipamento e compras para eles, subimos para Penitentes. Aí começa a diversao propriamente dita.
Eu nao aguento mais comer, comer e comer para acumular energias. Tome lomito, tome massa, tome Coca-Cola, tome sorvete... se eu escorregar lá em cima vou acabar rolando e vai ser mais difícil parar.
Tanos acabou entrando numa situaçao bicuda com a Magdalena hj à tarde... as meninas que estao no mesmo hostel que nós, o Sosahaus, sempre que cruzam conosco falam alegremente "Rola!". Tenho certeza de quer é para mim, mas a Magda acha que é para o Tanos. A coisa está ficando feia. Eu acabo nao me manifestando. O Tanos vai apanhar até quinta-feira.
Os precios estao ligeiramente - o til ..... fuck ... - mais altos do que ano passado. Ainda assim, sao baratos para nós. O Real está valendo 1,30 pesos. O resultado é que se come muito bem por ... 8 reais. Um alfajor com uma garrafa de água sai por 1,20 real! Difícil é escolher o alfajor entre os 367 tipos diferentes disponíveis.
O primeiro mecânico que avaliou o Shrek, entao Shrek 1, lá na localidade de Chucul, resumiu muito bem a situaçao: "lo motor cagô". Ele na verdade tentou explicar... mas todos olhávamos pra ele com cara de Balao Mágico (no mundo da Lua). Pois bem, agora, quando tenho que explicar a situaçao para todos com quem já combinei prazos (que foram para o espacio) e preciso recombinar, me enrolo todo com a mardita língua.. aí alopro e resumo a história... "lo motor cagô". Pronto, todo mundo entende na hora. Impressionante o poder de síntese dessa palavra. É como "f##eu-se" no Brasil. Ou entao "nemfu###do". Totalmente auto-explicativo e inquestionável.
Um motorista de taxi envererdou-se pelo habitual caminho da socializacao (esse nao tem nem til e nem cedilha, perdao). Coisa na qual, diga-se de passagem, eles sao ótimos. Papo vai, papo vem... aqui é assim, lá é assado, como se fala isso, como se fala aquilo, etc e tal. Depois de muita risada eu mandei aquela clássica: "Usteds tenem aca um juego com una pelota blanca, once para cada lado, uns tres paus llamados goles e un arbitro de preto? Chama-se futbol!?" Hahahaha... precisa ver a cara que ele fez... Mas manteve a classe e retrucou (como vários) que o melhor jogador do Brasil é o ......... Carlitos Tevez...
A cidade fervilha de turistas que vao ou voltam do Aconcagua. Em qualquer canto esbarramos com eles. Numa livraria técnica hj precisei esperar um bom tempo para chegar na secao dos livros de montanhismo. Que Deus ajude todos nós.
Tem muita mulé bonita, Santo Deus!
Depois de uma tranquila viagem de busum desde a megalópole Rio Cuarto (é mesmo, pois trata-se da segunda cidade da província de Córdoba), amanhecemos em Mendoza. Nosso hostel nos esperava pacientemente e tudo foi acertado. O atraso na chegada foi desprezado.
Já tomamos um café naquele Café de sempre, na calçada em frente à casa de câmbio, e a garçonete adorada pelo Rato em 2005 continua por lá, com uma saia cada vez mais curta. Nao, ela nao perguntou por ele.
Os carros continuam sendo um show à parte. Passa cada fubica que nos faz parar e até fotografar. O pessoal é despreocupado com frescuras, definitivamente, o que é ótimo. Hj vi um carro quadradinho, dos anos 70, que era chamado de ¨fusca 4 portas¨ no Brasil. Olhei... estudei... achei que conhecia a coisa... revirei os arquivos mortos da memória, dei uma volta em torno da criança e pow!... um carro extinto estava ali na minha frente, rodando e em bom estado. É um exemplo de manutençao!
Continuamos o besteirol de sempre.
Ao entrarmos no Café, me deparei com Tanos sacando um pente e penteando cuidadosamente os cabelos. Eu quase pedi emprestado.... Penteando o quê, Tanos??
Vimos uns gringos gigantes alugando equipos. Mas os caras eram muito gigantes.. minhanossasenhora... Eu me encolhi e torci para eles nao perceberem que eu tb ia para o Aconcagua. Se nao acho que ia ouvir uma gargalhada cavernosa do tipo daquela do final da música Thriller do Michael Jackson.
Ontem em Rio Cuarto teve um bestirol nao registrado... Lembravamos de piadas de argentinos x brasileiros quando passamos ao lado de um bebê recém nascido que chorava loucamente. Tanos, o Chandler do nosso grupo de Friends, prontamente deduziu: ¨chorou porque nos viu e pensou - por que eu nasci na Argentina e nao no Brasil...¨. ótima...:)
Mas tem que se registrar tb... eles nos adoram e nos tratam muuuuuito bem.
Santo Deus, como tem livraria boa por aqui. Um livro que custaria 200 pratas no Rio sai por uns 72 em Mendoza. Eles têm mais de 15 livrarias em .. digamos.. uns 8 quarteiroes. Ainda nao achei a porra do til.
Assim que puder escrevo mais e jogo umas fotos. Aliás, por falar em fotos, tem uma foto da Magdalena encarando uma chuleta de meio metro quadrado que está ótima. Óia que ainda estávamos no Brasil... imagina o que ela nao está aprontando nas chuletas argentinas.. Assim que possível ela será colocada neste Blog.
A galera que está em Rio Cuarto, David, Eloy, Tadeu e Rosiane, estao monitorando - porra do til - o conserto do Shrek, que será rebatizado como Shrek 2, o Retorno. Se Deus quiser amanha, a tal miercoles, eles poderao viajar para cá no final do dia. Adelantamos tudo por acá e na quinta, depois de acertarmos os detalhes de equipamento e compras para eles, subimos para Penitentes. Aí começa a diversao propriamente dita.
Eu nao aguento mais comer, comer e comer para acumular energias. Tome lomito, tome massa, tome Coca-Cola, tome sorvete... se eu escorregar lá em cima vou acabar rolando e vai ser mais difícil parar.
Tanos acabou entrando numa situaçao bicuda com a Magdalena hj à tarde... as meninas que estao no mesmo hostel que nós, o Sosahaus, sempre que cruzam conosco falam alegremente "Rola!". Tenho certeza de quer é para mim, mas a Magda acha que é para o Tanos. A coisa está ficando feia. Eu acabo nao me manifestando. O Tanos vai apanhar até quinta-feira.
Os precios estao ligeiramente - o til ..... fuck ... - mais altos do que ano passado. Ainda assim, sao baratos para nós. O Real está valendo 1,30 pesos. O resultado é que se come muito bem por ... 8 reais. Um alfajor com uma garrafa de água sai por 1,20 real! Difícil é escolher o alfajor entre os 367 tipos diferentes disponíveis.
O primeiro mecânico que avaliou o Shrek, entao Shrek 1, lá na localidade de Chucul, resumiu muito bem a situaçao: "lo motor cagô". Ele na verdade tentou explicar... mas todos olhávamos pra ele com cara de Balao Mágico (no mundo da Lua). Pois bem, agora, quando tenho que explicar a situaçao para todos com quem já combinei prazos (que foram para o espacio) e preciso recombinar, me enrolo todo com a mardita língua.. aí alopro e resumo a história... "lo motor cagô". Pronto, todo mundo entende na hora. Impressionante o poder de síntese dessa palavra. É como "f##eu-se" no Brasil. Ou entao "nemfu###do". Totalmente auto-explicativo e inquestionável.
Um motorista de taxi envererdou-se pelo habitual caminho da socializacao (esse nao tem nem til e nem cedilha, perdao). Coisa na qual, diga-se de passagem, eles sao ótimos. Papo vai, papo vem... aqui é assim, lá é assado, como se fala isso, como se fala aquilo, etc e tal. Depois de muita risada eu mandei aquela clássica: "Usteds tenem aca um juego com una pelota blanca, once para cada lado, uns tres paus llamados goles e un arbitro de preto? Chama-se futbol!?" Hahahaha... precisa ver a cara que ele fez... Mas manteve a classe e retrucou (como vários) que o melhor jogador do Brasil é o ......... Carlitos Tevez...
A cidade fervilha de turistas que vao ou voltam do Aconcagua. Em qualquer canto esbarramos com eles. Numa livraria técnica hj precisei esperar um bom tempo para chegar na secao dos livros de montanhismo. Que Deus ajude todos nós.
Tem muita mulé bonita, Santo Deus!
1 Comments:
Castedo tá firme e forte, sempre descobrindo alternativas interessantes e baratinhas..:). Ele está esperando o grupo ir para a montanha e está ansioso como nós todos.
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