segunda-feira, janeiro 09, 2006

Cornograma foi para o espaço

Domingo 8 jan, na madruga

  • 5 horas de atraso para sair do Rio por conta de últimos ajustes na manut da Van (a Shrek - é menina, mas o nome é Shrek mesmo.. Shrek no feminino ia ficar esquisito) e de um puta engarfamento no final da Linha Vermelha.
  • Atraso retirado na viagem até Uruguaiana. Fizemos 2000 km entre 1700 de sexta e 1730 de sáubado.
  • Noite de cachorro em um quartel: calor e mosquitos insuportáveis. Era um ex hotel de trânsito do EB, mas foi brabo. Alguns apagaram de qualquer jeito, enquanto outros esplharam os colchoes no meio do gramado. Osso. Essas porras desses teclados em espanhol escondem o til. Há 3 anos que procuro e nao acho. Nao reparem. Até achei um, mas tá grudado na letra "n".
  • Tropeço na entrada na Argentina por falta de identidade civil. David explicou que " é filho de militar desde pequenininho¨ e por isso nunca teve identidade civil. Passou de um chefe para o outro até que o Oficial de dia liberou. Era um segundo tenente CB.
  • Viagem ótima rumo a Mendoza até Rio Cuarto. Faríamos 1300 km em umas 14 horas. Aí houve uma pane geral no Shrek, com quebra da correia desdentada em movimento e as devidas conseqüências, que ainda nem sabemos quais foram. Estamos presos a 490 km de Mendoza ainda sem saber o que fazer ou o que vai acontecer, exceto que vamos ter que gastar muito dinheiro.
  • Todas as reservas feitas foram para o espacio.
  • Hay que sofrer, pero sem perder la diversion.

Segunda, 9 jan

  • Eu, Rafa, Tanos e Magda partimos para Mendoza nessa madruga para tentarmos adelantar las cosas naquela cidade. O resto da galera permanece com o Shrek em Rio Cuarto para pressionar o mexânico, digo, mecânico.
  • Passaremos o resto do dia chutando lata em Rio Cuarto. Tá quente pra kct... uns 40 grados.
  • Situaçao interessantíssima... (ainda nao achei o til no teclado argentino. Tem coisa que eu nunca vi, mas til nao tem.. po***). Temos um bocado de coisa pra fazer, mas em Mendoza e nao em Rio Cuarto. Temos um bocado de material para organizar, mas tá tudo no Shrek, no conserto, enquanto estamos num hotel no centro da cidade, sem espacio para nada. Tá todo mundo só pensando e se preparando (só em conversas) para um frio do capeta, mas estamos torrando em 42 graus.
  • Nessas horas, só nos resta bater perna e ter conversas profundamente culturais. Concluímos, por exemplo, que a mortalidade com motocicletas aqui em Rio Cuarto deve ser enorme. Pelo seguinte... Se o cidadao simplesmenta cair, levantando-se rapidamente, terá queimaduras de terceiro grau causadas pelo asfalto. Já se ele cair mais feio, digamos, com uma perna quebrada, e nao puder se levantar, será irremediavelmente assado. Vamos em busca de estatísticas para confirmar a teoria.
  • A crise de abstinência de arroz com feijao já começou a se manifestar em alguns membros da expediçao. Só tem papas fritas.. nada de arroz.
  • That´s all for now, folks.

2 Comments:

Blogger Cecilio said...

Faaaala, Bispo. Estamos exatamente na mesma situaçao do ano passado. O Shrek tá todo estripado lá na oficina. Dá até medo de olhar. Tem peça no chao, em cima do muro ao lado, pendurada na gaiola do papagaio, no teto do próprio Shrek, no bolso do José (o mecânico), na boca do cachorro ....

8:26 PM  
Blogger Cecilio said...

Faala, Carlinha! Hj conversamos sobre vc no almoço. Eu e Nascimento te vimos de longe, quando íamos na On the Rocks.

Sobre o perrengue, o pior é que acho que o perrengue de verdade ainda nao começou...

Bj de todos.

5:50 PM  

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